segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dois Mil e Oito

Morro de saudade de Setembro
Recebi numa caixa um livro e uma carta
Uma coroa e uma foto da gente, assinada
Morro rindo da surpresa de Outubro!

Quase choro lembrando daquele ano
Só Deus sabe a sorte que eu dei
Viajei meio que no escuro,eu acho
Fui Sozinho, e sozinho não fiquei

Naquele ano conheci uma cidade
Naquele ano gostei de alguem
E Costumavamos "ficar pra sempre"

Mas como o tal "pra sempre" cismou de acabar
Só levo no peito ,alem das asas
Todo carinho que tenho (ainda) pela moça de lá !

terça-feira, 18 de maio de 2010

Estória de Dormir ( ...ou Irmãos)

Outro dia no meu quarto
Conheci alguem muito branco
Contando estrela no teto
Ele disse que se chamava Sonho

Sonho me levou pra fora
E vi um mundo menos nítido
Andando no pelo Jardim do Agora
Sonho me apresentou Delírio

Delírio , diferetemente de Sonho
Era bem colorido e muito risonho
Irradiava alegria e vontade de cantar

Talvez por Sonho ser filho do Sono
E seu irmão , o belo Delírio
Filho da traição da Morte com Despertar

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Soneto de Análise Fria

Amor é sentimento nobre
Por ele até se mata
E de forma insensata
Dele a gente morre

Apredemos que ele é pura sorte
E depois de analizar tudo friamente
Será mesmo ele sentimento tão nobre ?
Será que valem todas as nosas mortes ?!

Vale chorar por algo abstrato?
Vale morrer por uma coisa de acaso?
Vale carregar na alma toda essa dor?

Se nos dizem para amar
Até nossos inimigos
Será que vale tanto o tal do amor?

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Viver (...ou Bola)

Acordei pra vida
Corri pro trabalho
Arrumei com pressa
Esqueci o horário

Não vejo mais árvore
Não reparo as pessoas
O relogio só castiga
E o tempo mais que voa !

De hoje em diante parei
Vou festejar mais sorrisos
Viver como na escola

Cansei de corre pra vida
Vou pegar o meu chinelo
E vou pra rua jogar bola !