Vai chegar de repente o dia
Que o celular vai estar desligado
Que a piada vai perder a graça
E a as pazes não viram depois das brigas
Vai sumir o rubor do rosto
Vai acabando o frio na espinha
O beijo vai perdendo o gosto
E ninguém te espera mais na esquina
Vai duvidar do ciúme que some de leve
E as conversar que antes varavam a noite
São raras e rápidas como uma surra bem dada
E um belo dia ela vai acordar
Ligar pra pessoa que amava noite passada
Para comunicar que ja não gosta mais
Que percebeu que quando olhava só uma folha
A beleza da árvore passava despercebida
Mas e se a pessoa fosse a árvore
A desculpa ia ser que queria ver era a floresta inteira
E não adianta argumentar com quem planeja
Antes de ligar já estava tudo muito ensaiado
Agora os passos da dança são só pra trás e pro lado
E assim vão, até se sentirem como estranhos
Você vai querer se matar, ou quase
Achar que te levou tudo,
ou pelo menos a tua metade
E então jurar que nunca vai gostar de alguém
E acha que simplesmente não querer gostar
Vai te livrar de sofrer mais algumas vezes.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
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