domingo, 28 de março de 2010

Gramatica Pessoal

Analizar cada sujeito
Exige uma coerência
Contaremos os predicados
Ou isso não tem importancia?

Seriam todos como verbos?
Olha que interessante
Transitivos e oscilantes
Somos diretos e indiretos

Sitaxe de ideias
Trejeitos , pluralidade
Mutação que nos define

Afinal, qual a função do Adjetivo
Se não nos destacar e deixar claro
Que nenhum Sujeito é tão Simples ?

quinta-feira, 25 de março de 2010

Soneto de Janela à Direita ( ou a 4 Mãos)

Simples como um mundo cada vez mais rapido;
Rapidas palavras jogadas na janela;
Uma janela dentro da tela num canto do quarto;
Da janela se ve alguem que te distrai ou talvez te completa.

Se encantar por letras, palvras;
Associar as palavras ,a imagem,a uma voz;
Contar pr'o desconhecido, o que não se diz na calçada;
Confiar numa pessoa oque não confiamos nem à nos.

Entreter-se logo de inicio;
contar segredos;
Assassinar o Portugues por vício.

E talvez , como de costume
Dependência à primeira palvra,
Sem nem conhecer o perfume.

terça-feira, 23 de março de 2010

Admirável Asa Nova

Sempre admirei a beleza
Dos pássaros e genios
Que com asas ou pensamentos
Voaram com destreza

Admiro Icaro pela audácia
Em plena era dos Deuses
Com corágem e loucura
Voou com asas de cera e pena

Benditos os que voaram pra fora de casa
Sortudos os anjos, nascem com asas
Vêem o céu de perto inumeras vezes

Morro de inveja
Não por não ter asas(até as tenho)
Mas, por não voar como Eles

segunda-feira, 22 de março de 2010

Soneto de Objetivos (ou Desejo Meu )

Idealizar o futuro
Não repetir o passado
Lançar ideias no mundo
Abraçar o abraço dado

Escutar o que convém
Não ligar para conselhos
Destroçar espelhos
E ver um poco mais além

Correr sem pressa de chegar
Andar descalço na rua
Sentar , refletir ,ver o Mar

Encara maldade com desdém
E o mais importante de tudo
Não fazer (muito) mal a ningúem

sábado, 20 de março de 2010

Soneto de Silêncio

O Silêncio tem valor;
Basta parar e pensar;
O quanto ja te salvou;
Quando preferiu te calar.

Calar é coisa boa;
E um dia entenda;
Que calar a boca;
Uma vez ,te salva.

Vi que falar só complica;
As vezes toca em ferida;
E traz passado de volta.

Prefiro falar o restrito;
E para dizer o que sinto;
Prefiro um Bloco de Notas.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Soneto de Casa da Alma

Mãe, desculpa dizer agora
Mas tenho medo de seguir
E como ja estou em casa
Vou mesmo dormir por aqui

A Noite me pegou de jeito
E no estado que estou
Prefiro reparar no peito
O pouco que me sobrou

Não te preocupa comigo
Dorme, que estou tranquilo
Me sinto querido com a Lua

Não chora Mãe, a culpa não é tua
Tua casa , é casa do meu corpo
Mas a casa da minha alma, é a Rua

quinta-feira, 18 de março de 2010

Soneto de Baile ( ou Tangos e Tragédias)

Dançar no baile
Correr o risco
Pisar em falso
Por ti, vale

Levar nos braços
Sentir a musica
Beijar a Musa
Errar os passos

Acender cigarro
dividir o trago
Abusar do afago

Cruzar nossas pernas
Dançar alguns Tangos
Sofrer algumas Tragédias

terça-feira, 16 de março de 2010

Soneto de Vista

Vi além;
Deixei a fim;
de ver quem;
Se viu e mim.

Passa aqui;
Olha devagar;
Repara no erro;
Volta a andar.

Meia volta se da;
Muitas voltas se dão;
Admirar é de graça.

Mas ve se te renova;
Paixão é coisa que dá;
E tambem coisa que passa.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Soneto de Orgulho ( ou Defesa)


Trago no peito um orgulho;
Que me causa problema;
E trago nesse chato poema;
Um jeito de explicar tudo.

Não perdoar, é mesquinho;
Mas , pior seria chorar;
E por isso prefiro ficar;
Com meu orgulho, e sozinho.

Dizem que é impossivel;
Viver só, e sorrindo;
Mas não ligo, acostumei.

Nunca fui bom de perdão;
Vivo só com meu defeito;
E por quanto tempo, não sei.

domingo, 14 de março de 2010

Soneto de Vida (ou, sem Métrica)

Do começo, vi o mundo ali
Parado, olhando pra mim
Quando pude , cai nele
Conefesso que não resisti

No inicio,infância, aprendi a correr
No meio,juventude aprendi a pensar
Frutos de opções, hei de aguentar
Não me arrependo por viver

Existir, requer habilidade e calma
Cuido nessa ordem , cabeça e alma
Não penso em medo, choro , e por fim

Sei que chorei por não ouvir conselhos
Das pessoas, acabei ignorando apelos
Mas, se não eu , quem vai viver por mim?

sábado, 13 de março de 2010

Soneto de Autocrítica

Quando menor,era perfeito;
Hoje,de tanto sentir, calei;
Enjoei de saber tudo que sei;
Grito com as mão, quieto.

No meio, algum alicerce torto;
É o que não me deixa entender;
A causa que me da coisa ao ver;
Que sou nada mais que um bobo.

Escrevo mal, mas penso;
Me penso mal, mas sinto;
Eu não sei me descrever.

Me escrevo com prazer;
Me desenho com palavras;
Mas não consigo me ler.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Da Janela pra fora.

Venham todos à tarde magica
Colocar em dia os devaneios
Tragam suas asas coloridas
Pra dançar no céu de espelhos

Das nuvens chovem fadas
Beijem lábios multicores
Malabarizando suas dores
Os palhaço dão gargalhadas

Não se percam antes da hora
Ou vão querer logo agora
Perder a Magica dessa tarde?


Caleidoscópio de insanidade
Felicidade em larga escala
O Doceiro chegou na Cidade!

terça-feira, 9 de março de 2010

Soneto de Anjos( de Rua)

Vou pra rua pra ficar em casa
A porta que me remete liberdade
Eu aos 13 ja carregava a chave
E está disfarçada de porta da sala

Sempre me perdi pra achar a calma
Nasci pra libertinagem da esquina
Ficar entre pernas e beijos de meninas
A a noite é amiga, satisfaz a alma

Amizade de infancia com qualquer um
Abraçar a todos, sem criterio nenhum
Sabios são os anjos sentados na calçada

Como se fossem meus velhos conhecidos
me olham nos olho e dizem -" Amigo..."
"Tu é só estagiario dessa vida barata"

segunda-feira, 8 de março de 2010

7.

Sete cores, arco íris,
Sete dias, a semana,
Sete dias, o mundo,
Sete na Geometria,
Perfeição,
Triângulo sobre quadrado,
Sete , notas musicais,
Sete, são as Maravilhas,
Setenta e Sete, nasceu o Punk,
Sete, os pecados,
Dia Sete, Independência,
Dia 16, 1+6 = 7, Nascimento,
Sete Sábios na Grécia antiga,
O sétimo texto do mes, tem 14(7/2) linhas.

domingo, 7 de março de 2010

Ode as Palavras

Traço que liberta;
E abre a janela;
Rabisco que faço sem ritmo;
D'alma me és a lingua;
Dos braços a tranformadora;
Faz um homem ter asas;
Cala o som das dores;
Me traz de volta a casa.

Afasta realidade;
Materializa a saudade;
Guarda raros momentos;
Secreta pensamentos;
Disolve desilisões;
Ferve e abranda o coração;
Faz do ócio viagem;
E do tédio imaginação.

Faz de meninos guerreiros;
Tranforma mendigos em reis;
Em instantes me faz imaginar;
Levantando muralhas;
Ou derrubando leis;
Palavras libertam, tiram medo;
Palavras me aliviam, me dão socego.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Soneto à Boemia.

Sair pra queimar sonhos;
Fazer da noite uma amiga;
Da Lua não sou estranho;
Fui procurar Bar na esquina.

Sorri pra fechar ferida;
Joguei pra testar a sorte;
Embriaguei pensando na vida;
Dancei pra esquecer a Morte.

Faço do Samba, Canção;
Faço do Rock, Poesia;
Faço da Saudade, Presença;

Faço das tripas, Coração.
Do choro, Brincadeira;
E de cada noite, uma Sentença.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Soneto à Moça (que não passa.)

Aguar é desmanchar a força;
Chegar e não ver-te, mágoa;
Chorar é verter água;
E agora o que faço, Moça ?

Da janela vejo passar;
O passear da Moça;
Que anda sem se apressar;
Caregando seu balanço na bolsa.

Fito o olhar no teu espaço;
Nossa pele há de combinar;
Sei pela melodia do teu passo.

Deliro em pensar num abraço;
Oque me diz então , Moça,
de firgir ser-mos laço ?


terça-feira, 2 de março de 2010

Só para loucos, Só para Raros !



Todo organismo critico culturalizado,
é capaz de se repensar tematicamente
e surpreender de forma agradavel ou não,
aqueles que esperam sempre a mesma coisa das mesmas pessoas.
Isso soa como uma regra , soa estranho, complicado
parece paragrafo de alguma teoria de conspiração fajuta, mas, na verdade é que é algo tão simples ,
e deveria ser tão comum, que acabou sendo esquecido.
As pessoas com capacidade de se repensar , rever os proprios conceitos, abrir a mente ,
São pessoas Raras, de pensamentos raros, atitudes raras, e esses raros estão sumindo.
E isso é urgente meus caros, repito, os raros estão sumindo, se massificando , se perdendo, e o pior ,
perdendo a caracteristica mais importante de um ser vivo,
e que nesses casos de pessoas raras são mais evidentes ainda.
Estão perdendo a individualidade , a personalidade.
Raros, faço um apelo do fundo do meu coração.
Abram suas cabeças , percebam o mundo , mudem-se constantemente ,
mudem o mundo e não se moldem a ele, surpreendam a todos e a si mesmo.
Vivam a Luz da Lua e não a de velas
Vivam por Estrelas e não por moedas.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Soneto do 404


A segunda porta a direita do 404
É um misterio futurista as vezes lisérgico
Mais conhecido como meu quarto
É as vezes picadeiro e as vezes monastério

No meu teto ja vi o céu em garrafas
Ja vi palhaços de luto
No meu chão ja vi estrelas em latas
E da janela vi o Escuro do Mundo

Ja briguei com Gigantes
Ja joguei gaivota na Lua
Ja me embriaguei de refrigerante

Ja ouvi minha mãe gritando
Muitas vezes dormi sorrindo
E tantas outras acordei chorando

Canteiro

Olho pro lado e vejo um padrão de todo mundo
igual as Rosas do canteiro;
A anos plantadas em linhas
sendo regadas à vontade do Jardineiro que preza pela simetria;

Cuidar Rosas em canteiro é mesmo que um canário na gaiola
é inutilizar as asas, por uma beleza triste
bela como o canto , trsite como a prisão

Prender Rosas no canteiro, é guadar a beleza natural
E anular até a maldade dos poucos espinhos
Que com cuidado a Natureza colocou nelas

Guardar para observar a hora que bem entender
Talvez seja uma boa desculpa para a prisão,
Fazemos isso o tempo todo, seja com as Rosas , os Canários ou a Pessoas.

É uma maneira egoista de guardar a beleza carateristica e individual de qualquer ser
É não querer a emoção, alegria ou decepção da surpresa
É gostar de se iludir,
É ter prazer em se enganar pensando que toda beleza de tudo, é válida pra vida inteira.