sábado, 13 de março de 2010

Soneto de Autocrítica

Quando menor,era perfeito;
Hoje,de tanto sentir, calei;
Enjoei de saber tudo que sei;
Grito com as mão, quieto.

No meio, algum alicerce torto;
É o que não me deixa entender;
A causa que me da coisa ao ver;
Que sou nada mais que um bobo.

Escrevo mal, mas penso;
Me penso mal, mas sinto;
Eu não sei me descrever.

Me escrevo com prazer;
Me desenho com palavras;
Mas não consigo me ler.

Um comentário:

Anônimo disse...

nossa... me identifiquei!

você escreve muito bem, um abraço :D

Postar um comentário